segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Discando No Carnaval

E aí pessoal, o carnaval e toda sua falta de sentido está chegando, por isso está na hora de começar a estocar coisas boas para fazer semana que vem enquanto não estiver fazendo festa. Da minha parte, comecei a procurar alguns discos bons para escutar e achei coisas muito interessantes que resolvi compartilhar. Sou apaixonado pela musica brasileira dos anos 70, então selecionei os melhores e mais acessíveis discos dessa década que já tive o prazer de escutar. Escolha o seu e boa viagem!

Secos & Molhados (1973): Maquiados e vestidos numa mistura de índio com calça boca de sino, a banda que lançou Ney Matogrosso foi um sucesso enorme. No disco há vários hits como O Vira, Sangue Latino, Rosa de Hiroshima e Fala, regravadas inúmeras vezes. Há quem diga que inspiraram o visual da banda KISS.



Novos Baianos - Acabou o Chorare (1972): Há poucos dias vi uma reportagem sobre esse disco e resolvi conhecer. Me surpreendi em saber que conhecia muitas músicas do disco, como a Preta, Pretinha que eu cantava sem ter a menor ideia de que musica era. Um disco leve onde Pepeu Gomes faz a gente querer se mexer e a charmosa voz de Morais Moreira e Baby preenche qualquer brecha. Destaque para Besta é Tu e Tinindo, Trincando.


Elis & Tom (1974): Eu nunca tive dúvidas de que a Elis era uma interprete excelente. Ouvi o disco Falso Brilhante e achei que a voz forte dela era afogada por uma produção ruim. Resolvi então baixar a parceria dela com o grande compositor Tom Jobim. Foi amor a primeira vista. Tem várias canções conhecidas por qualquer um como Águas de Março, Corcovado, Por Toda Minha Vida e por aí vai... Ouça e seja feliz.


Caetano Veloso (1968): Esse disco é histórico além de muito bom. Caetano Veloso já liderou revolução, já foi expulso do país e até teve músicas em trilhas de novelas. Isso por si só já vale a escutada, mas isso é mais do que um disco, é música levada para um nível que poucos conseguiram. Destaque para as faixas Tropicália, Clarice e Alegria, Alegria. O disco tem produção e arranjos do famoso Rogério Duprat, tão incrivel quanto o próprio Caetano.



Os Mutantes (1968): Sendo a minha banda favorita, eu gosto de qualquer disco deles, mas eu indico esse por ser mais acessível a quem nunca os escutou. Embora tenha musicas conhecidas, não é um disco de hits. Junto com Caetano Veloso eram os apadrinhados favoritos do maestro e produtor Rogério Duprat. Com instrumentos e equipamentos feitos em casa, aprofundaram o psicoledismo e "levaram a música dos Beatles para um nivel mais complexo", segundo Sean Lennon, filho do Beatle. Destaque para Trem Fantasma, Tempo no Tempo, Bat Macumba e Le Premier Bonheur du Jour.

Clube da Esquina (1972): O disco nasceu das reuniões de um grupo de amigos e resultou num trabalho profissional, onde Milton Nascimento consagrou seu nome. Ainda não escutei muito todas as músicas, mas vale a pena conferir pelo menos Nada Será Como Antes e Um Girassol da Cor de Seu Cabelo, que já foram regravadas desde Elis Regina até Nenhum de Nós.



Bem pessoal, espero que tenham ficado com vontade de ouvir ao menos um desses discos, pois realmente são muito bons. Um abraço!

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