terça-feira, 25 de março de 2014

Quanto Vale uma História

   Buenas, pessoal. Hoje eu estava pensando em histórias, aquelas que marcam a gente e nos acompanham de alguma forma pelo resto de nossas vidas. Um livro, um filme, um desenho, até uma música, não importa o formato, histórias fazem parte da gente e é sobre isso que o post divaga hoje.


   Normalmente associamos histórias à fantasia, algo não real e quem aprecia uma leitura ou mesmo filmes acaba muitas vezes sendo visto como uma pessoa que se desconecta da realidade, entorpecida em seus sonhos de verão. Realmente a Terra-Média tem seus encantos, mas será mesmo isso que nos seduz nessa arte? Um meio de fugirmos dos nossos problemas? Acho que não. Na verdade, eu acredito justamente no contrário: Nós gostamos de histórias por que nos identificamos com ela.

   Desde as novelas das nove até as grandes tragédias shakespearianas, as histórias mais populares são aquelas que exploram temas que todo ser humano conhece e se depara em algum momento: sentimentos. Amor, ódio, vingança, medo, tudo que está em nós como uma bomba relógio prestes a estourar quando se colide com valores emocionais diferentes. Até mesmo nos grandes épicos da fantasia esses elementos são o que sustentam uma trama, pois se não há uma justificativa forte para os personagens se envolverem em uma empreitada, não conseguimos nos entregar a história, não nos apropriamos dela.

   O que diferencia uma história boa de uma ruim então? O quanto ela significa para nós e isso só acontece se houver algo ali que nos convença, que faça sentido, sendo assim um livro ou um filme, mesmo que de ficção, não nos cativa se não apresentar elementos que de certa forma trabalhem nossa realidade, seja através de problemáticas sociais ou emocionais, e é isso que torna algumas histórias tão importantes: por que em algum momento, nos inserimos naquele personagem rodeado de obstáculos esperando que ele nos mostre como chegar no ponto final.

Felipe Essy

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