23 Pensamentos

   Buenas, pessoal! Hoje estou a completar vinte e três outonos e resolvi compartilhar com vocês alguns pensamentos sobre esse último ano de existência. Confere aí:

   Antes de tudo, hoje eu comemoro minha chance de ser. Ser  o que? Qualquer coisa e por isso vale a pena celebrar. Em segundo lugar, lembrar de todas oportunidades que esse último ano ofereceu e tratei de aproveitar. Dentre elas uma das mais marcantes foi publicar meu primeiro livro em conjunto com o Grêmio Literário, o Prosa na Varanda - Crônicas, comemorando um ano de blog do Grêmio, que alías é outra coisa que cresceu bastante ano passado. Tanto ele quanto meu blog pessoal são projetos em que eu tento me dedicar ao máximo por que eu creio que a gente deve se esforçar para realizar o que sonhamos se acreditarmos que conseguimos. Eu acredito no trabalho de muita gente e por isso adoro escrever sobre eles e falar um pouco do trabalho desse pessoal bacana que conheci.

    Apesar de eu escrever todos os dias, não foi só isso que eu fiz entre meu 22º e 23º aniversário. À propósito, o pessoal custa a acreditar na minha idade pelo meu autêntico espírito de um velho de 60 anos, como diz a Marcinha. Gosto de curtir minha casa, álcool não me faz falta e se vou assistir um show num bar, é para assistir o show mesmo - já perdi companhias que perceberam que eu não pararia de escutar o show para conversar, mas fazer o que. Confesso isso me faz sentir um pouco deslocado, mas ao mesmo tempo fico feliz em não estar fundido na multidão e foi assim que conheci outras pessoas singulares que fizeram minha vida mais feliz, uma delas é aquela tagarela teimosa que gosta de coisas em mim que nem eu sabia o que pensar:

    A Márcia se revelou muito mais do que uma companhia ou namorada. Foi com a ajuda e apoio dela que eu consegui forças para realizar meus, digo, nossos projetos, por que melhor do que ter alguém para acreditar no seu sonho, é ter alguém que sonhe com você e a Marcinha provou todos os dias que é uma grande mulher para se ter ao lado. Posso dizer seguramente que devo pelo menos metade da minha felicidade a ela.

   Para fechar com chave de ouro, faço os seguintes e muito sinceros agradecimentos: ao Augusto Cardoso, Aline Meregalli e Eduardo Andrade pela divertida carona de cada dia regada a um bom bate-papo. À "tia" Kátia Kneipp, nossa anfitriã oficial em Porto Alegre e nosso gourmet Márcio Beyer, sempre pronto para uma nova iguaria bem temperada. Ao genealogista Nélio Schmidt, que me leva para lá e para cá nas nossas expedições pela história. Ao Neidson Souza que não esquece aquela cuca de laranja e a sua digníssima esposa Suelen que está nos dando um baita presente de casamento.  E à você, meu caro leitor, que faz todas essas horas diárias que eu paro para escrever valerem a pena. Um grande abraço do seu amigo de vinte e três anos.

Felipe Essy