quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

U-Rosa

Olhem,
uma rosa!
Empunho não a rosa
dos namorados ou funerais,
mas sim a rosa da sensibilidade.
Do deixar-se tocar e ver mais.
Ofereço-a sem face
no único desejo
de que ela lhes permita,
que lhes cative,
que lhes desate.

Mas lembrai,
lembrai da rosa,
da rosa de Hiroshima.
Da rosa sem cor, sem perfume,
sem rosa, sem nada.
Lembrai,
Lembrai da rosa.

Pólvora, traição e conspiração!


F. Essy

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