sábado, 17 de março de 2012

Para Ver e Lembrar


Assistindo a dois filmes essa semana eu voltei a lembrar o que realmente é o Cinema. Eu acho os critérios para indicação e premiação do Oscar um pouco questionáveis e vendo o resultado da premiação eu me perguntei se os dois filmes mais premiados não haviam sido agraciados apenas por trazerem a nostalgia da história do cinema. Quando assisti O Artista e A Invenção de Hugo Cabret vi que foi mais que merecido, foi o mínimo necessário.

O Artista é um filme mudo e em preto e branco. Para ser sincero, olhei o filme por que gosto de filmes diferentes, mas mesmo assim tive receio de me decepcionar. Basta dizer que quase fui ver de novo. O filme utilizou técnicas simples que davam efeitos incríveis. Mais do que saber usar a trilha sonora, o filme usou o silêncio. Não o silêncio que entedia, mas aquele que te faz vidrar na tela e perceber as menores intenções na expressão dos atores. Vale lembrar também do cachorrinho que só de pensar nas cenas dele começo a rir sozinho.



A Invenção de Hugo Cabret é um daqueles filmes que marcam as pessoas. Os cenários fantásticos e frases fortes tornam o filme um daqueles classicos como Edward Mãos de Tesoura e a Fantastica Fábrica de Chocolate. É tudo muito sedutor. As engrenagens de máquinas fabulosas dão vontade de sair desmontando as coisas para ver como funcionam, a revelação das antigas técnicas de filmagem no cinema fazem você querer fazer seus próprios filmes nos fundos de casa. É um filme para lembrar. E 2012 só começou...


F. Essy

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