A ruína é o nosso monumento,
Fonte esquecida pelo tempo.
Estendo as mãos e então me prendo.
A sede que sufoca
No fundo de quem toca.
Saber é a pior das cobras.
Uma estufa. Moça nua.
Carne crua a arder.
A esperança é tua,
Quem vai te reconhecer?
A fonte da palavra esconde,
A pergunta é o que me diz de onde
vem a minha paz a noite.
Toda família morta,
Os heróis em suas covas
Libertam a rota das rodas.
Último ato. Assassinato.
O dia na penunbra surda
Até que um dia se fecha a curva.
F. Essy
Nenhum comentário:
Postar um comentário