segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Fragmentado

Eu cansei de te dizer.
Você quer ser feliz.
E o que sobrou de mim depois que eu me matei?
Eu sei,
mas como eu posso ser se o espelho não sorri?

Então é natal, carnaval, meu punhal.

Eu só peço sob a luz da Cidade
que minhas veias abertas não venham a sangrar
e que alguém possa me buscar.

Eu não quero mais dizer.
Você é tão feliz.
E o que faltou em mim depois que eu cortei?

Então é natal, carnaval, um final?

Eu só peço sob a luz da Cidade
que minhas veias abertas não venham a sangrar
e tu venha me buscar.

F. Essy

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